Alunos do 5º Período do Curso de Letras Da Faculdade São MIguel

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

O valor do interprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais)


O valor do interprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais)

O bilingüismo surgiu como alternativa no processo educacional dos deficientes surdo-mudo, visando à melhoria e também a inclusão destas pessoas no meio em que vive. O interprete tem a função de transcrever a língua de seu país de origem (oral e/ou escrita) em língua de sinais, sem que uma interfira ou prejudique a outra, por isso se faz necessário o interprete de libras em sala de aula.

O profissional que domina as duas línguas, a língua falada por seu país e a língua de sinais tem que desempenhar a função de interprete. No Brasil Ele deve dominar a Língua Portuguesa (oral e/ou escrita) e a Libras (Língua Brasileira de Sinas). O interprete pode dominar outras línguas como o inglês, espanhol, francês, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou vice-versa, como nas conferências internacionais. Além do domínio das línguas envolvidas no processo de tradução e interpretação, o profissional precisa ter uma qualificação especifica para atuar como tal. Isso significa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, o profissional interprete também deve ter formação especifica na área de atuação (por exemplo, a área de educação.) Para Quadros (2004) o interprete de libras. (pág. 27)

O aluno surdo que é regular na escola marca a presença de outra língua em sala de aula, dessa maneira podemos dizer que a circulação de outra língua na escola mostra o forte impacto do bilinguismo, uma situação atribuída a pluralidade de identidades entendidas como condição humana. Diante da concepção dos profissionais dentro da perspectiva histórica que na ultima década do século XX, aliado a outros movimentos que já haviam sido iniciados, por ocasião da adoção da proposta bilíngue surge com força à presença do interprete da língua de sinais, que até pouco tempo não era considerado como profissional, ou seja, não era remunerado em qualquer situação, nem se creditavam a ele nenhum mérito no desenvolvimento do surdo.





                                                                                       Cristiane da Paixão.

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