O
livro começa com uma indagação, se os estudiosos definem o estudo da semântica
como um conjunto ou como um individualismo, para defini-los é usado três
definições. A primeira de J. Lyons que diz “A semântica é o estudo do sentido”;
de P.Guiraud “A semântica é o estudo do sentido das palavras” e P. Lerat “ A
semântica é o estudo das palavras, das frases e dos enunciados”.
Então
após essas distinções, são colocadas as suas respectivas explicações, a de J.
Lyons é esplanada como uma coisa imprecisa, que apela para uma noção intuitiva
de sentido não permitindo circunscrever um objeto especificamente. A segunda de
P. Guiraud apela para a semântica lexical, em que limita o sentido lingüístico
unicamente ao sentido lexical de forma simples. E por último a de P. Lerat que
distingue como uma pragamassemântica, em que se apega a três níveis de
organização do sentido:
1.
Estruturação Lexical ao nível das unidades-palavras;
2.
Estrutura Gramatical nas unidades-frases e;
3.
Organização Discursiva nas unidades- enunciados.
Logo
a diante do livro é descrita um panorama histórico sobre a evolução da
semântica baseada nas correntes teóricas, sendo rotuladas como lingüística
comparada, lingüística estrutural, lingüística das gramáticas formais e
lingüística cognitiva. Para tanto existem períodos em que ocasionaram no
surgimento das opções semânticas:
1. Período
Evolucionista da Lingüística Comparada, no qual Bréal, o precursor da semântica
estabeleceu uma autonomia de significação rompendo especulações filosóficas,
lógicas e psicológicas, se detendo as especulações lingüísticas.
2. Período
Estrutural, caracterizado por uma semântica sincrônica, havendo uma competição
entre duas concepções que se rivalizam uma tendo abordagem histórica,
decorrente de uma semântica evolucionista da época da lingüística comparada, e
a outra na sincronia, cujo sucesso na Europa era assegurado pelo uma
lingüística estrutural, assim se desenvolvendo um modelo alternativo que
acabará por suplantar a concepção anterior sem invalidá-la.
3. Período
das Gramáticas Formais, no qual vem à luz para a semântica da frase e discurso.
Chamada também de semântica frástica, baseia-se na teoria gerativista de
Chomsky situando-se no período de 1963 e 1965, para eles são consideradas duas
orientações, formal e cognitiva.
Primeira é uma idéia revolucionária que deriva da aproximação da língua
com a linguagem formal, já a segunda parece de postulados da existência de uma
gramática universal, com conceito teórico, cujo sucesso se deve a ambigüidade.
4. E
por último, o Período das Ciências Cognitivas em que aparece uma semântica
conceitual que se interesse pelo sentido com a dimensão cognitiva da
linguagem. Ela se caracteriza no
primeiro momento, na negação de uma rejeição, essa rejeição que compõem da
sintaxe das gramáticas de Chomsky. Portanto no segundo momento visa naturalizar
o sentido lingüístico vinculado ao funcionamento do cérebro.
Portanto
para concluir, observamos que a partir dos anos de 1980, surgiram novos modelos
de gramáticas formais baseando-se na semântica, facilitando o tratamento
unificado dos diferentes níveis de organização de uma frase, por meio de
estruturas de traços que se prestam a instalação da informática resultando de
novas abordagens.
Elaborado pelo aluno José Kleibson- Letras- Faculdade São Miguel
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